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10
set
2021

Setembro Amarelo: Como cuidar da saúde mental das nossas crianças
Publicado em 10 de setembro / 2021

Durante o Setembro Amarelo existe um grande foco em campanhas que falam sobre a importância da saúde mental. Mas, ao contrário do que muitos pensam, esse é um alerta que vale para todas as idades, mesmo para os mais jovens.

Questões como o momento de pandemia que estamos vivendo e o bullying na escola afetam e muito as nossas crianças, por isso é essencial dar o suporte necessário para que elas enfrentem esses momentos de dificuldade. 

Neste artigo iremos falar mais sobre como cuidar da saúde mental dos pequenos e quais fatores a influenciam negativamente. 

O que é o Setembro Amarelo? 

Setembro Amarelo é uma campanha lançada durante esse mês e que visa a conscientização sobre a prevenção ao suicídio. Foi fixada a data de 10 de setembro como Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, e desde 2015 os esforços em prol da saúde mental vêm aumentando. 

Em 2019, mais de 700 mil pessoas morreram por suicídio, revelam dados da OMS, sendo que entre os jovens de 15 a 29 anos é a quarta maior causa de morte. Na região das Américas as taxas vêm subindo desde 2000, o que dispara um alerta para a sociedade.

É muito importante que o tema da saúde mental seja debatido desde cedo, tanto em casa quanto nas escolas, pois as crianças não estão imunes de sofrerem com depressão, ansiedade e outros transtornos psicológicos. 

Pandemia e bullying como agravantes

O momento que estamos vivendo é um fator que aumenta a sensação de insegurança, medo, ansiedade e solidão. Todas essas condições configuram sinais de alerta para o desenvolvimento de transtornos mentais.

Outra questão são as novas formas de bullying online e a exposição que as crianças sofrem ao terem fotos e vídeos divulgados como forma de ridicularização. O anonimato da internet faz com que seja ainda mais difícil identificar os agressores.

Todos esses fatores geram dados preocupantes. Segundo o Manual de Prevenção do Suicídio para Professores e Educadores da Organização Mundial da Saúde, a maioria dos suicídios ocorre em crianças maiores de 14 anos, no início da adolescência. Porém, alguns países já registram um aumento alarmante em jovens menores de 15 anos, especialmente meninos.

Como ajudar?

Primeiro de tudo é preciso identificar se a criança está com a saúde mental comprometida. Busque por sinais de alerta como isolamento, abandono de amizades, perda de interesse em atividades que ela gostava e desequilíbrio emocional. 

A partir disso os pais precisam buscar ajuda imediatamente para os seus filhos. É possível estabelecer um contato também com a escola, para saber se ela é fonte do estresse da criança e como a instituição lida com questões de bullying e saúde mental.

Mas, mesmo antes de notar os sinais de alerta, o ideal é que os pais e os professores previnam a situação criando ambientes acolhedores, com espaço para discussões abertas e sem julgamentos. 

Gostou do nosso artigo? Compartilhe essa informação e ajude a conscientizar outros pais sobre a importância de se trabalhar a saúde mental dos pequenos. 

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