Mesmo que pareça só uma brincadeira simples, o grafismo infantil cumpre um importante papel no desenvolvimento das crianças. Além de ajudar a expressar as suas ideias e sentimentos, o desenho também é benéfico para a evolução motora dos pequenos. 

No início não sendo mais do que rabiscos, é com o passar do tempo e com os estímulos oferecidos à criança que o desenho evolui, passando a ter formas mais definidas. Toda essa evolução acontece por meio de fases, conheça a seguir quais são.

Etapa desordenada (1 a 2 anos de idade) 

Nesta primeira fase a criança ainda não faz relação de causa e efeito entre o uso do lápis e a produção do risco. Ela usa as mãos alternadamente e segura a caneta, lápis ou giz de várias maneiras diferentes. 

Sua movimentação tem a intenção de explorar o próprio corpo e o espaço, normalmente usando ações de vai e vem para produzir linhas verticais e horizontais.

Etapa ordenada (2 a 3 anos de idade)

A partir desse momento ela entende que os seus atos estão produzindo o risco e se entusiasma. É aqui que a criança começa a tentar controlar o desenho, pensando no tamanho, forma e cores que irá apresentar.

Aqui a criança tende a passar mais tempo desenhando, pois está em busca de representar intencionalmente objetos concretos. Ela distribui melhor os traços no papel, passando a descrever verbalmente os seus traços.

Etapa pré-esquemática e esquemática (4 a 6 anos de idade)

No primeiro momento desta fase a criança começa a relacionar grafismo, pensamento e realidade. A representação humana evoluiu, mas os desenhos são mais soltos, relacionados subjetivamente e coloridos de forma mais ligada às emoções do pequeno.

Posteriormente esta fase muda, agora os desenhos seguem uma organização espacial e detalhada, mostrando personagens com lugar definido. Os traços ganham maior variedade, podendo fazer curvas, ângulos retos, pontilhados e outros.

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