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09
set
2022

A relação do setembro amarelo e as nossas crianças
Publicado em 09 de setembro / 2022

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio está entre as três principais causas de mortes entre adolescentes de 15 a 19 anos. O Brasil, infelizmente, figura entre os 10 países com mais casos no mundo.

Por conta de estatísticas como essas, se faz cada vez mais necessário ficar atento à saúde mental das nossas crianças e adolescentes. E para discutir o tema como um todo foi criado o Setembro Amarelo, que alerta toda a sociedade sobre a importância dessa temática na vida de jovens e adultos, justamente para prevenir que casos extremos aconteçam.

Aproveitando a chegada do Setembro Amarelo, no artigo de hoje vamos trazer algumas informações sobre saúde mental na infância, como identificar sinais de alerta e buscar ajuda. Acompanhe.

 

Saúde mental na infância e adolescência

Uma questão que pode passar despercebida, porém é de extrema relevância, é que, assim como os adultos, as crianças e os adolescentes também podem desenvolver transtornos mentais. De acordo com a OMS, metade das doenças mentais começam aos 14 anos.

Durante a infância costumam surgir os primeiros sintomas de transtornos mentais, que podem se agravar ao longo da vida, até chegar na fase adulta. 

Portanto, discutir o tema e estar bem informado sobre os sintomas é fundamental para o reconhecimento precoce dos problemas de saúde mental. Assim, os pais podem buscar a ajuda adequada para seus filhos. 

 

Como cuidar da saúde mental das crianças

Para identificar se uma criança está com a sua saúde mental debilitada é preciso um olhar atento. Primeiro, entenda o contexto em que ela está inserida. Para os especialistas, as causas mais comuns para doenças mentais na infância são o bullying, excesso de exposição a telas, falta de afeto, cobrança exagerada da família e até traumas e violência.

Nisso, o pequeno deve demonstrar alguns sintomas e/ou sinais que revelam que ele está com problemas e precisa de ajuda. Os principais são:

  • Dificuldade na escola e problemas para se concentrar;
  • Agressividade;
  • Tentativas frequentes de se machucar;
  • Afastamento de amigos e familiares;
  • Mudanças constantes de humor;
  • Falta de energia e motivação;
  • Dificuldades para dormir ou presença de pesadelos;
  • Queixas de dores ou desconfortos físicos.

 

Como os pais podem contribuir?

Para uma criança, os seus pais ou responsáveis são os principais encarregados pelo seu bem-estar emocional. Por isso, eles devem estar alerta para os comportamentos listados no tópico anterior ou qualquer outro que seja diferente dos hábitos normais do pequeno.

Além disso, os pais também devem se empenhar na promoção da saúde mental dos seus filhos. Isso significa criar estruturas saudáveis para que eles cresçam e se expressem, deixando espaço para que dialoguem sobre suas angústias e realizem atividades para evitar a sobrecarga mental e o estresse.

Algumas dicas para cuidar da saúde mental das crianças e dos adolescentes:

  • Realizar atividades prazerosas e que tenham valor para o pequeno, como ler, cantar, praticar algum esporte, entre outras;
  • Estabelecer horários e rotina para as atividades do dia a dia;
  • Explicar sobre os sentimentos e as emoções;
  • Promover conversas abertas e sem julgamentos sobre possíveis problemas que estejam enfrentando;
  • Manter a alimentação e o sono saudáveis;
  • Praticar exercícios físicos regularmente.

 

Quando procurar ajuda profissional?

Mesmo investindo nas dicas acima, ainda assim a criança pode apresentar um quadro de transtorno mental. Dessa forma, caso as alterações de comportamento se mantenham por duas semanas ou mais é indicado buscar ajuda médica, como o apoio de um psicólogo ou psiquiatra infantil.

Esses profissionais serão os responsáveis por trazer um diagnóstico acurado, assim como iniciar um tratamento feito especialmente para a criança, respeitando a sua faixa etária e muitas vezes usando do lúdico para ajudá-la.

Além disso, outras situações da vida das crianças também podem ser motivadores para a procura de um profissional. Questões como problemas escolares, mudança de escola, separação dos pais e até a chegada de irmãos mais novos podem desencadear situações de estresse que merecem atenção para não se agravarem futuramente.

Este artigo te ajudou? Lembre-se de manter sempre um diálogo aberto com o seu filho e não tenha medo de pedir ajuda quando necessário. Vamos cuidar das nossas crianças hoje para garantir um futuro melhor para elas amanhã!

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