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12
mar
2021

Criando meninas fortes desde cedo
Publicado em 12 de março / 2021

Estamos no mês de março, no qual é feita anualmente a homenagem ao Dia Internacional da Mulher e por isso hoje queremos conversar exclusivamente com as mães de meninas. 

O assunto é um tema que já vem, felizmente, sendo cada vez mais pauta dentro da sociedade: empoderamento feminino e igualdade de gênero

Mesmo que as coisas já estejam em curso a caminho de uma mudança significativa, nós não podemos nos acomodar e devemos instigar à novas gerações a seguirem lutando por seus direitos

Infelizmente não podemos pensar que direitos adquiridos não poderão mais ser tomados de nós. E por isso, devemos instigar, ensinar e fazer com que nossas filhas entendam seu lugar na sociedade: qualquer lugar que desejarem. 

O que estamos fazendo há tanto tempo é buscando a reafirmação de espaços, a conquista de direitos que nos protejam frente a uma sociedade machista e patriarcal. 

Mas como abordar esses temas com as crianças? Como fazer nossas filhas crescerem conscientes disso? A resposta imediata é por meio de conversa e exemplo

Uma mulher empoderada é uma mulher forte, confiante, consciente de si e que possui na independência a chave para sua liberdade, uma ruptura com paradigmas preconceituosos.

Então que tal começarmos a criar meninas fortes agora? Separamos algumas dicas que você pode colocar em prática para colaborar com a causa. Vamos lá?!

Criando meninas confiantes e felizes

Você já reforçou a autoestima da sua filha hoje? Isso corrobora em muito para que ela cresça confiante e feliz consigo mesma, um passo importante para o empoderamento. 

Não estamos falando de criar filhas narcisistas, estamos falando de ensinar o que podemos para que elas consigam se aceitar e acolher outras meninas também. 

E quando falamos de autoestima, queremos tocar no ponto do respeito consigo mesmas, algo imprescindível para saber lidar, no futuro, com as pressões e convenções sociais.

Para fazer isso, você pode tomar algumas atitudes ou deixar de tomar algumas outras. Pare de criticar seu próprio corpo na frente da pequena, por exemplo. Elogie suas qualidades para além da aparência

Com essas duas coisinhas, você já mostra na prática que a autoestima não pode depender exclusivamente de como nos percebemos em aparência, é mais do que feio ou bonito. 

O nosso olhar sobre nós mesmas, mulheres, deve ser, inclusive, mais aprofundado do que os olhares externos, que tendem a nos avaliar por condições fenotípicas e nada mais.

Por isso é importante reforçar os valores de ser mulher, a confiança para buscar o que queremos e a autonomia para tomar decisões desde a infância. 

Desconstrua conceitos ultrapassados

“Rosa é de menina e azul é de menino”, quantas polêmicas já não vimos com essa frase? Mas a verdade é que não existe cor de mulher e cor de homem, todas são apenas cores. 

Os gostos são peculiaridades individuais e nós devemos ensinar nossas filhas sobre isso. Gostar de uma outra cor além de rosa e lilás não vai influenciar o gênero da sua filha ou sua orientação sexual no futuro. 

Às meninas é ensinado, por exemplo, que devem ser dóceis e controladas, desde pequenas. Enquanto os meninos devem ser fortes e receber muitos estímulos desafiadores. 

Isso já na primeira infância, fase determinante para a sociabilidade e capacidade cognitiva, quando o cérebro absorve todas as informações. 

Essas informações estão completamente erradas e não podemos deixar que se continue a construir esses paradigmas em cima das mulheres. Nossas filhas podem fazer a diferença.

O resultado desses estímulos sociais são mulheres que duvidam sobre a própria capacidade, e homens que sofrem por ter medo de lidar com sentimentos. 

Por que não acabar com esse jogo e dar, aos dois lados, oportunidades para aprender e crescer desde pequenos? 

Seja mãe, mas seja completa

Experimentar a maternidade é ótimo, um desafio imenso, mas muito bom. No entanto, o que não pode acontecer é deixarmos o exemplo para as meninas de que ser mãe é deixar de viver a completude do que somos. 

Ser mãe não é deixar de ter gostos, hobbies, vontades e uma vida que independe dos filhos. É importante que você, mãe, mostre para sua filha que você é uma pessoa completa, com todos os erros, acertos e ambições que isso possa significar. 

Isso fará com que ela cresça sabendo que ser mãe não elimina sua personalidade ou seus desejos enquanto pessoa.  Um ótimo exemplo para as gerações futuras. E isso não significa que estamos influenciando-as a serem mães de qualquer forma. É apenas uma opção! 

Ensine-a a dizer não

E para encerrarmos esse artigo, é preciso dizer que o “não” é uma palavra, uma opção que deve ser utilizada sempre que preciso. 

É óbvio que é difícil dizer não em uma sociedade machista, onde a palavra da mulher muitas vezes é ignorada ou silenciada, mas ainda assim é preciso falar. 

Conhecer e respeitar seus limites é fundamental para uma vida mais equilibrada e feliz. O não faz parte dessa jornada em busca do equilíbrio. 

O medo de dizer não nos coloca em situações onde desrespeitamos nossos limites, nos colocamos na posição de cuidar de tudo sozinhas e ficamos sobrecarregadas. 

Este mesmo medo pode fazer com que contrariemos nossos próprios valores pessoais e individuais, causando traumas e problemas graves. 

Por isso, mesmo que seja difícil, complicado e mesmo que a gente muitas vezes tenhamos nos recusado ou não tenhamos conseguido dizer não, precisamos ensinar isso para as pequenas. 

Gostou do nosso material? Compartilhe com outras mães também e vamos juntas ajudar a melhorar ainda mais o futuro com mulheres incríveis e fortes! 

Até a próxima!

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