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ago
2025

Seu filho rói as unhas? Veja o que a psicologia revela sobre esse comportamento
Publicado em 13 de agosto / 2025

Roer as unhas — cientificamente conhecido como onicofagia — não é apenas uma mania; pode sinalizar tensões emocionais. Frequentemente, esse hábito começa na infância como resposta inconsciente a emoções intensas como ansiedade, estresse, tédio ou insegurança. Em alguns casos, o ato está ligado a transtornos como o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) 

Origem e possíveis gatilhos
 Entre os 3 e 6 anos, a prática pode surgir em fase de desenvolvimento, mas tende a estabilizar ou desaparecer com o tempo.. Situações como frustração na escola, cansaço, exigências familiares ou mudanças no ambiente — como a chegada de um irmão — também contribuem para o hábito. E não pode faltar: a imitação — quando a criança observa um adulto roendo unhas e acaba reproduzindo, muitas vezes sem consciência.

Consequências físicas e emocionais
 Para além do impacto estético, roer unhas pode causar lesões, deformações, infecções como paroníquia e desgaste dentário. Psicologicamente, pode gerar vergonha, baixa autoestima e até dificuldade em interações sociais, especialmente se a criança se sentir constrangida pelas unhas danificadas.

O que motiva o comportamento — além da ansiedade
 Certa teoria diz que roer unhas pode ser um modo simbólico de “conter agressividade”, como se a criança estivesse controlando impulsos de avançar ou reagir de forma impulsiva. Examinar esse contexto emocional pode ajudar a entender o que o hábito expressa.

Possíveis caminhos para reduzir o comportamento

  • Terapia, especialmente a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), que utiliza técnicas como reversão de hábito e controle de estímulos.
  • Técnicas de aversão, como esmaltes de gosto desagradável, formulam barreiras ao comportamento automático.
  • Distrações sensoriais e ocupação das mãos com atividades lúdicas ou relaxantes também têm resultados positivos.
  • Compreensão e apoio emocional, em vez de críticas ou punições, é essencial. Coerção e métodos bruscos podem piorar o quadro.

Resumo prático:
 Se seu filho rói as unhas, observe o contexto emocional e busque entender o que está acontecendo. Ofereça compreensão, ocupe as mãos dele com atividades positivas e, se o hábito persistir ou estiver associado a angústia, considere apoio profissional.

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