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set
2022

A importância de estipular regras no uso da tecnologia para as crianças
Publicado em 02 de setembro / 2022

Vocês como pais já devem ter ouvido vários discursos sobre o perigo da tecnologia na vida das crianças, não é mesmo? Toda a exposição, o risco pessoal e até a capacidade de viciar do mundo online requer muita atenção por parte dos responsáveis.

Mas isso não significa que o mundo digital tem apenas malefícios, nós como usuários constantes da internet vemos as barreiras que foram quebradas por conta desse acesso. Então como achar um equilíbrio entre os pontos positivos e negativos? É sobre isso que falaremos a seguir, acompanhe.

Quando apresentar a tecnologia aos filhos?

Não existe uma idade ideal para introduzir os filhos à internet, até porque no momento em que estamos vivendo fica impossível deixar os pequenos totalmente isolados da tecnologia. Portanto, a melhor maneira de apresentá-los a esse meio é fazer isso com a sua supervisão.

Uma boa ajuda nesse aspecto é verificar se nos dispositivos e aplicativos que a criança utiliza existe a opção de controle parental. Dessa forma, os responsáveis conseguem acompanhar tudo a que a criança tem acesso, proibindo o que for necessário e até estipulando o tempo em que ela passará online.

Procure ficar perto do pequeno nos primeiros usos, acompanhando as suas reações quanto aos conteúdos visitados e entender os seus interesses. Prefira deixar que ele acesse sozinho apenas quando já tiver maturidade o suficiente para tal, também intercale o uso do dispositivo com outras atividades estimulantes, assim aquela não se torna a única fonte de diversão.

Quais as vantagens de uma relação positiva entre crianças e tecnologia?

Tanto no ambiente escolar quanto em casa a relação positiva entre crianças e tecnologia pode ser estimulada. É importante regular a utilização com regras claras e fomentar um uso consciente dos dispositivos, para que assim as vantagens superem as desvantagens. 

Investir nessa boa relação traz inúmeros benefícios para os pequenos, como: 

  • Acesso a conhecimento: o acesso a uma fonte de informação vasta é muito útil, não só para o percurso escolar, mas também para outros aspectos do cotidiano; 

 

  • Melhoria na comunicação: embora as relações sociais tenham mais valor presencialmente, as crianças podem recorrer às tecnologias para manter e prolongar os laços que estabelecem com os outros; 

 

  • Desenvolvimento cognitivo: algumas apps, jogos e outros programas digitais dão às crianças a possibilidade de desenvolverem competências importantes na vertente cognitiva; 

 

  • Diversão: quando a sua utilização é bem doseada, a tecnologia dá às crianças a possibilidade de se divertirem e passarem bons momentos de lazer, não só individualmente, como também em grupo. 

 

Dicas para estimular uma utilização responsável das tecnologias

Para haver uma relação positiva entre crianças e tecnologia é necessário que pais e educadores assumam uma postura atenta, se responsabilizando pelo acompanhamento dos pequenos. Para isso fique atento às seguintes dicas:

1. Não torne os dispositivos numa “chupeta digital”

É bastante comum que os pais deem o celular para o filho a fim de entretê-lo, porém esse comportamento acentua a dependência das crianças nas tecnologias, tornando mais difícil limitar a utilização destes meios. 

2. Estimule a autonomia

Ajude a criança a conquistar a autonomia necessária para não exagerar no uso dos meios digitais. Esse trabalho é feito por meio de um esforço contínuo para transmitir os prós e os contras das tecnologias. Sugira também alternativas ao uso destas ferramentas no que diz respeito aos momentos de lazer.

3. Mantenha o controle

A supervisão do uso dos dispositivos deve ser proporcional à maturidade dos seus filhos, assim como à autonomia adquirida. Por isso questione e verifique a que tipo de ferramentas, aplicativos e sites eles recorrem no dia a dia. 

4. Utilize mecanismos de controle parental

Como já explicamos, existem alguns softwares que permitem aos pais definir limites para a utilização dos dispositivos digitais. Normalmente, estes programas de controle parental monitoram a atividade da criança nas tecnologias, sendo possível ajustar os limites de tempo e conteúdo a que eles têm acesso.

5. Esteja atento às redes sociais

Mesmo que grande parte das redes sociais não permitam usuários com menos de 13 anos, existem formas de contornar essa confirmação de idade. Por isso, fique atento sobre o uso das redes sociais pelo seu filho, observando com quem eles conversam, se existem indícios de bullying ou exposição a conteúdos impróprios. 

Gostou do nosso artigo? Esperamos que tenha lhe ajudado a entender melhor a relação entre as crianças e a tecnologia.

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