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18
nov
2022

Dicas de livros infantis que trazem representatividade negra
Publicado em 18 de novembro / 2022

O Brasil é um país extremamente plural, tanto de culturas como de pessoas, mas mesmo assim, acompanhando os noticiários e até no dia a dia, vemos que ainda existe muito racismo (velado ou não) por aqui. Daí a importância da representatividade negra e de uma educação antirracista para as nossas crianças.

Uma forma leve de introduzir o assunto com os pequenos é justamente através da literatura. Muitos livros trazem o protagonismo negro e podem ser o início de uma conversa sobre o tema. Confira algumas obras que separamos que tem essa abordagem.

1. Amoras (Emicida)

Primeiro livro infantil do rapper Emicida, que mostra, através de seu texto e das ilustrações de Aldo Fabrini, a importância de nos reconhecermos no mundo e nos orgulhamos de quem somos – desde criança e para sempre.

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2. Sulwe (Lupita Nyong’o)

Escrita pela premiada atriz Lupita Nyong’o, essa obra traz a história de uma garotinha, que a princípio se sente deslocada e sofre por ter a pele ‘da cor da meia-noite’, já que nenhum de seus amigos ou familiares se parece com ela. Porém, um passeio noturno muda tudo, e faz com que ela reconheça sua beleza e importância no mundo.

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3. O Pequeno Príncipe Preto (Rodrigo França)

Como o nome já adianta, esse livro tem inspiração na clássica história infantil escrita por Antoine de Saint-Exupéry, mas traz como protagonista um principezinho de pele negra. Durante sua jornada o leitor é contemplado com lindas ilustrações, e ainda aprende algumas palavras do dialeto Iorubá, idiota nativo de territórios como Nigéria, Benim e Serra Leoa.

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4. Caderno de rimas do João (Lázaro Ramos)

O ator Lázaro Ramos entrega nas páginas deste livro, algumas memórias do seu universo infantil e outras tantas das observações do seu filho. Além disso, na obra, também encontramos alguns diálogos sobre amizade, leitura, amor e autoestima… e outros com temas bastante complicados, como perda, arte, política e diversidade cultural e étnica.

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5. Quando me descobri negra (Bianca Santana)

Com uma escrita ágil e visceral, o livro denuncia com lucidez nosso racismo velado de cada dia, bem brasileiro, de alisamentos no cabelo, opressão policial e profissões subjugadas. Esta obra traz uma série de situações de racismo que parecem sutis para quem não as vivencia, dando margem a uma interpretação ambígua. Mas, para quem as vive, são situações dolorosas. 

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6. Sinto o que sinto: e a incrível história de Asta e Jaser (Lázaro Ramos)

Nesta delicada história, o menino Dan se conecta com a trajetória de seus antepassados, Asta e Jaser, que dão nome ao volume e, através do ato de conhecer suas raízes, entende melhor sobre pertencimento e valorização da própria identidade.

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7. Princesas negras (Edileuza Penha de Souza e Ariane Celestino Meireles)

Este livro explica para crianças que princesas negras não precisam ser aquelas que vivem em castelos e fazem parte da realeza tradicional, mas podem estar em locais como salas de aula e até dentro de casa. Acompanhado por belíssimas ilustrações, a obra pretende trabalhar a autoestima de crianças negras ao reforçar a importância do autoamor e valorização das próprias origens.

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8. A Cor de Coraline (Alexandre Rampazo)

“Me empresta o lápis ‘cor de pele’?” é a primeira pergunta que o personagem Pedrinho faz a Coraline, protagonista deste livro, e à qual ela considera bastante difícil de responder. Afinal, o conceito de ‘cor de pele’ não é único, e permite as mais diferentes nuances e tonalidades.

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9. Bucala: a Princesa do Quilombo do Cabula (Davi Nunes)

Trazendo a história de Bucala, uma princesinha poderosa que vive em um quilombo durante a época da escravidão, este livro mostra o dia a dia da menina, ao passo que destaca importantes elementos da cultura negra e quilombola.

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10. Amor de cabelo (Matthew A. Cherry e Vashti Harrison)

Inspirado no filme ‘Hair Love’, que ganhou o Oscar de Melhor Curta-Metragem de Animação de 2020, ‘Amor de Cabelo’ é uma história sensível sobre a garotinha Zuri, seu cabelo poderoso e os esforços de seu pai para aprender a fazer os mais diferentes penteados na menina, já que a mãe de Zuri se encontra no hospital.

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Esperamos que tenha gostado das nossas indicações. Continue acompanhando o blog da Delta, em breve traremos mais conteúdos sobre a infância.

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