Economia desde cedo: saiba como ensinar finanças para os pequenos
Publicado em 31 de julho / 2020
Economia desde cedo: saiba como ensinar finanças para os pequenos
As vivências adquiridas e os ensinamentos absorvidos na infância são capazes de nortear boa parte das atitudes de uma pessoa na vida adulta. Isso significa que se você começar a ensinar seus filhos desde pequenos a lidar com economia e finanças, provavelmente eles serão adultos responsáveis com o dinheiro que ganham.
Sabemos o quanto é importante que nossas crianças sejam excelentes gestores de si mesmos, sabendo gerenciar sua vida financeira e evitando problemas futuros. Gastar mais do que deve e se atolar em dívidas é uma realidade para boa parte dos brasileiros, por exemplo. Não é isso que queremos, não é mesmo?
Por isso vamos dar algumas dicas sobre como abordar esse assunto com os pequenos. É preciso de naturalidade e criatividade. Vamos seguir a leitura?
Planeje o que dizer e quando fazê-lo
Falar de economia e de qualquer área relacionada a finanças pode ser chato, inclusive para adultos com senso de responsabilidade. Mas por que para crianças seria diferente? É aí que está, porque não é. Você precisa saber a hora certa de abordar esse assunto.
O melhor momento é quando seu pequeno começar a despertar curiosidade sobre o assunto, mas recomenda-se que seja entre 3 e 4 anos. Nessa idade, a criança já tem noção de quantidade e tempo. Sendo assim, o assunto pode ser abordado de maneira lúdica.
Espere as primeiras perguntas, reforce o assunto quando não puder pagar por algo e também quando o consumo for possível. Explique sempre de maneira didática a importância de controlar o que fazer com o dinheiro para estabelecer uma relação positiva com ele.
Lazer x Consumo
Quando você diz que vai sair, é normal que automaticamente seus filhos pensem em consumo. Mas é bom ressaltar que nem sempre a diversão está ligada a gastos exorbitantes. O simples fato de passear não pode estar atrelado ao consumismo desregulado.
Dar uma volta na praça, ir ao shopping com um objetivo, visitar um parque ecológico e outras opções de lazer estão dentro de gastos mínimos e podem ser extremamente divertidos. Antes de sair deixe bem definido o objetivo da saída, se é para diversão ou consumo. Misturar as duas coisas desde cedo pode ser bastante problemático no futuro.
Educação Criativa
Desenhos são sempre uma boa distração para as crianças, não é mesmo? Então que tal utilizá-los para ajudar nos fins educativos? Parece uma boa ideia! Aproveite-se do tempo em que seu filho ou filha passa imerso nas tecnologias e escolha conteúdos apropriados para o aprendizado de diversos temas, incluindo educação financeira.
Leia nosso Artigo sobre canais para educar e entreter.
Você pode utilizar, por exemplo, alguns vídeos como esse abaixo da Turma da Mônica, onde de maneira bem didática a personagem Magali aprende sobre “de onde vem o dinheiro”. São episódios curtos que abordam de maneira bem simples.
Trabalho na prática
E se em vez de dar dinheiro para doces e coisas mais simples você começar a ensinar sobre recompensa por trabalho? Não estamos falando de atividades pesadas, mas sim de coisas do cotidiano, das obrigações que fogem da rotina da criança, como ajudar a levar o lixo pra fora, por exemplo.
Claro que no dia a dia algumas atividades como arrumar a bagunça dos brinquedos, fazer as tarefas da escola não devem ser recompensadas, para que não haja uma confusão. Mas uma bonificação por atividades extras pode ser muito bem-vinda na hora de ensinar na prática a valorizar seu próprio dinheiro.
Conclusão
Fora essas, muitas outras maneiras podem ser elaboradas com pesquisa e criatividade, adaptando sempre à sua realidade. Estimular o consumo consciente e uma inteligência financeira nas crianças é preservar o próprio futuro delas.
Gostou do nosso artigo? Compartilhe nas redes sociais e com os amigos. Fique ligado, toda semana temos um material novo para você!
Comentários