O que fazer quando as crianças aprendem a dizer não para a comida?
Publicado em 23 de outubro / 2020
A alimentação infantil é um assunto bastante debatido há muito tempo. Há um período, chamado de introdução alimentar, que é quando o bebê está disposto a novos sabores, conhecendo e comendo quase tudo.
Até aí, tudo parece correr muito bem. Mas então ocorre um pequeno probleminha que tira tudo do eixo. O bebê começa a entrar na fase de aprendizado da linguagem e o não começa a ser mais frequente.
E o que antes era uma tarefa simples, agora passa a ser um desafio e uma árdua negociação. Você tem que usar todas as estratégias para fazer a criança comer aquilo que é importante para o seu organismo.
Mas como fazer isso? É o que vamos falar na sequência deste artigo. Confira algumas dicas de como lidar com esse “não” e alguns modos de voltar a ter o “sim” mais fácil.
Seja o exemplo
Uma coisa fundamental para quase todos passos na educação dos filhos é o exemplo dos pais. Nesse caso não é diferente, se você mantiver sua alimentação com bastante variedade e de maneira saudável, isso vai ajudar a estimular a criança ao bom hábito alimentar. Em algum momento, com certeza, ela vai se abrir à experimentação.
Tenha poder de observação
É comum que a criança comece a comer mal quando alguma doença se aproxima ou até mesmo quando um dente está nascendo. Por isso é importante que os pais mantenham o poder de observação bem aguçado e na primeira oportunidade levar o pequeno ao médico para uma avaliação.
Não force nada
Esse é um erro comum cometido por muitos pais. Pense bem, se um adulto não quiser comer algo na hora de qualquer refeição, você poderá obrigá-lo a comer, utilizando-se até de violência? A resposta é óbvia: NÃO! Com as crianças também não deve ocorrer isso. Dê tempo para o pequeno experimentar e conhecer o sabor, textura e cheiro dos alimentos.
Coma junto, isso ajuda
Faça seu filho valorizar o momento em família, sente-se junto, coma junto, e faça esse momento ser importante para todos. Assim o seu filho poderá até abrir o apetite pela qualidade do momento em que está vivendo. Além disso, sentar-se à mesa junto, facilita na contenção das distrações que podem ocorrer na hora da refeição.
Cada caso é um caso
Não tente comparar a quantidade que seu filho come com a quantidade do filho do vizinho, isso pode ser problemático. Cada organismo tem suas necessidades e às vezes a quantidade que seu filho se diz satisfeito é realmente satisfatória para o seu corpo.
Fique atento apenas para que isso não seja uma restrição alimentar que vá prejudicar o crescimento do seu filho. Se possível, leve ao médico para acompanhamento de perto e para entender as necessidades alimentares do seu filho. Uma consulta à nutricionista também é importante.
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