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04
set
2020

Como cuidar do bem-estar emocional do seu pequeno
Publicado em 04 de setembro / 2020

Você sabia que cerca de 50% a 75 % dos transtornos mentais aparecem entre a infância até os 18 anos? Isso mesmo! Esse papo de que a infância é a melhor idade só funciona na prática de for uma infância saudável não somente física como psicologicamente. 

Uma das principais causa desses problemas aparecerem é o que os especialistas chamam de “estresse tóxico” na primeira infância, período que vai dos 0 aos 6 anos de idade. 

Pequenos e contínuos ou grandes traumas acabam desgastando pouco a pouco a saúde mental das crianças. Geralmente esses desgastes estão relacionados a vivências negativas que a criança ainda não possui capacidade de gerenciar internamente. 

Alguns exemplos são as agressões físicas e verbais, abuso sexual, negligência por parte dos pais, falta de afeto familiar, cobrança exagerada e excesso de expectativas. 

Fique alerto aos sinais

Para evitar esses tipos de comportamentos, por vezes até involuntários, os pais e tutores devem ficar bem atentos a quaisquer sinais como irritabilidade, estresse, tristezas e angústias. 

A gente sabe que muitas vezes os pais tendem a interpretar sinais de danos à saúde mental como uma simples birra ou “coisa da idade”. Mas é preciso estar de olhos bem abertos para entender o contexto em que cada sentimento se manifesta. 

Se, por exemplo, a criança perde repentinamente o desejo de brincar, já pode ligar o sinal de alerta. Entenda que o brinquedo para a criança é quase tão importante quanto o trabalho na vida do adulto. 

Listamos alguns sinais de que a saúde mental do seu filho pode estar prejudicada: 

  • Problemas para dormir;
  • Agressividade;
  • Irritabilidade;
  • Apatia;
  • Falta de prazer em brincar;
  • Excesso ou falta de fome;
  • Recusa em interagir;
  • Atraso na comunicação (verbal ou mesmo por olhar);
  • Pesadelos recorrentes;
  • Problemas repetidos de escape de xixi ou cocô após já ter aprendido.

Cuidados essenciais para a saúde mental dos pequenos

Além de ficar atendo aos sinais, há várias medidas preventivas que são recomendadas por especialistas para reduzir os riscos de transtornos. Vamos ver quais são.

Rotina

Nenhuma criança nasce com uma ordem de mundo pré-estabelecida na cabeça, afinal ainda não conhece nada da vida. São os adultos que ensinam e educam sobre isso. 

Então é importante que o tutor da criança deixe uma rotina bem estipulada, com horários para acordar, comer, brincar, tomar banho e dormir. 

Menos tela

Alguns estudos apontam a importância de um menor tempo de tela para as crianças, pois isso influencia diretamente na qualidade do sono e até no humor. 

Além disso, quanto mais tempo na frente de celular, tablet, TV e computador, menos capacidade cognitiva a criança desenvolve e mais propícia ao sedentarismo. 

Tempo de sono

Na fase do “estresse tóxico”, onde os traumas mais acontecem, o sono é essencial, pois é nesse período em que o cérebro irá memorizar os aprendizados do dia. 

O tempo de sono varia de acordo com a idade: 

  • De quatro a doze meses: de 12 a 16 horas, incluindo cochilos
  • De um a dois anos: de 11 a 14 horas, incluindo cochilos
  • De três a cinco anos: de 10 a 13 horas, incluindo cochilos

Leitura

O hábito de ler para a criança fortalece o vínculo afetivo, o que também deixa melhor estruturado o modo de lidar com as emoções. Isso colabora para maior aprendizado de linguagem e raciocínio. 

Em Resumo

Com esses pontos acima, deixamos clara a importância de se manter atento a todos os sinais de danos à saúde mental da criança, bem como alguns modos de prevenir o desgaste. 

Mas é importante que, caso note-se a necessidade, sejam procurados profissionais especialistas para lhe ajudar. Não lide com isso apenas com seus métodos. Existe sempre um pediatra, psicólogo que pode melhor e orientar. 

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